Pelos Fogões

Wilson Paim

Nas vozes que remontam primaveras
E levam seus caudais de galhardia
Renascem das veredas novos qĂĽeras
Ponteando correntezas de poesia
Ponteando correntezas de poesia,
(Poesia, poesia)

Pois lá pelos fogões a campo fora
Retratam os gaudérios na amplidão
E acordam com acordes de atavismo
Um canto que tem alma e coração
Um canto que tem alma e coração,
(Coração)

(E igual quando o gaiteiro espicha o olhar
Pra verdejar visões com o velho taita
E traz o sentimento sem idade
Do fundo da invernada, da sua gaita
SĂŁo olhos que povoam-se de estrelas
Banhando a luz do imenso firmamento
Pra preservar no pampa as ressonâncias
Dos nativos nos fogões de acampamento
De acampamento)

E os versos que adentram nas moradas
Se mesclam aos apelos das imagens
Mocitos fogoneando um tempo novo
De paz e telurismo nas mensagens
De paz e telurismo nas mensagens,
(Nas mensagens, nas mensagens)

É a hora em que se abancam irmanados
Reunidas almas gĂŞmeas pra matear
E projetar nas vozes suas raĂ­zes
No rumo de um eterno despertar
No rumo de um eterno despertar,
(Despertar)

(E igual quando o gaiteiro espicha o olhar
Pra verdejar visões com o velho taita
E traz o sentimento sem idade
Do fundo da invernada, da sua gaita
SĂŁo olhos que povoam-se de estrelas
Banhando a luz do imenso firmamento
Pra preservar no pampa as ressonâncias
Dos nativos nos fogões de acampamento
De acampamento)

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