Por que você está tão longe, ó meu Deus?
Nos tempos de dor, Teu silêncio me feriu
Os ímpios perseguem com fúria e maldade
Enquanto o pobre chora, sem abrigo, sem abrigo
Eles se gloriam da sua perversão
Renunciam Teu nome, negam Tua mão
Com palavras torpes espalham a destruição
Mas acham que não verão a corrupção
Dizem no coração: Deus se esqueceu
Mas o Teu olhar penetra além do véu
Levanta-Te, Senhor, ergue a Tua mão!
Não Te esqueças dos humildes, ouve o clamor
Tu és justiça pro órfão, abrigo ao oprimido
Deus eterno, Rei dos corações feridos
Se escondem nas sombras, como leões traiçoeiros
Armam ciladas, oprimem os verdadeiros
Mas Tu vês o que fazem, conheces seus caminhos
E o pobre se entrega aos Teus cuidados divinos
Quebra o braço do ímpio, desfaz a opressão
Revela Tua justiça, mostra Tua mão
Tu ouves os mansos, confortas o aflito
Tua voz ecoa mais alto que o grito
Levanta-Te, Senhor, ergue a Tua mão!
Não Te esqueças dos humildes, ouve o clamor
Tu és justiça pro órfão, abrigo ao oprimido
Deus eterno, Rei dos corações feridos
O homem da terra cessará com a violência
Pois Tu reinarás com poder e com clemência
Levanta-Te, Senhor
Tu és justiça, Tu és salvação!