Vou escrevendo calado
Porque aqui do lado
Tem coisas demais
Chove em cima do taxi
E o maracana
Enche e fede demais
E vai a galera fazendo
Algazarra
Num grito de luta ou
Duma Tourada
Driblando todo perigo
Que se aproximar
Fechando tantos negócios
De matar
Com o olhar exagerado
Se mostra abalado
Por querer demais
Escuto a conversa do lado
Um discurso indiscreto
Sobre ser demais
E recusa todo saber que não seja
Ciência
Acha que é nobre sofrer por negar
Sua presença
Maltratando a própria
Existencia
Fechando a cara de pau
Antes de sexta
Chegando o dia é festa
Dia de bebemorar
Não estraga a surpresa
O final vai ser de matar
Faz pole dance com fio
Solto de alta tensão
Se diverte num abrigo
Onde diz não ter solidão