Marcado, Mas Não Derrubado
Udachi Candeiras
Na dança da vida, um peão lançado ao chão
Em mãos que buscavam ganho, sem coração
Útil, indispensável, como luz na escuridão
Mas quando apagada, imunda a solidão
Ergo a cabeça, não serei derrubado
Vivo, além de um mero jogado, reergo-me, motivado
Mais forte do que marcas de um passado sombrio
O mundo tenta, mas não serei excluído, desafio
Além da utilidade, desvendando ilusões
Maior que exploração, esculpido por lições
A vida persiste, superação é certa
Cada ferida é conquista, resistência é minha oferta
Um elo frágil em corrente que se desfez
Servi até o fim, sem questionar quem me fez
Quando a roda cessou, fui deixada para trás
Como brinquedo esquecido, sem olhares a mais
Vejo além das cicatrizes, aprendi com crises
Não sou definido pelo que me fez
Escolho quem sou, decisões precisas
Além da utilidade, desvendando ilusões
Maior que exploração, esculpido por lições
A vida persiste, superação é certa
Cada ferida é conquista, resistência é minha oferta
Neste interlúdio instrumental, refletindo com serenidade
Caminho além do uso, em busca da liberdade
Agora livre, correntes cortantes como vidro
Cicatrizes contam histórias, aprendizado é o fio
Levanto a bandeira da minha resiliência
Além da utilidade, minha essência, a diferença
Ergo a cabeça, não serei derrubado
Vida vai além de ser meramente jogado, reergo-me, motivado
Mais forte do que marcas de um passado sombrio
O mundo tenta, mas não serei excluído, desafio
Além da utilidade, desvendando ilusões
Maior que exploração, esculpido por lições
A vida persiste, superação é certa
Cada ferida é conquista, resistência é minha oferta
Assim sigo, além do uso e da dor
Caminho firme, com alma e amor
Passado ficou, agora percebo
Mais do que fui, forte e livre, estou