Meu Povo (part. Joyce Nunes & Don Itanildo)

TupiniQueer

Quebrando o tabu
Mandando racista ir tomar no
Prazer sou revoltado com esse papo ultrapassado
De que os preto é mau
Tudo quebra pau, sacou?
Nós tem potência braba
Tanta de virar até doutor
Olha os playboy burguês
Julgando o português, haha
Professor Pasquale
Até mandou beijinho procês
Por tanta hipocrisia
Tanta baixaria
Cês vão ter que respeitar o rap da periferia

Cês tão estranhando esse beat né?
Tão achando alto
É que botaram as preta pra falar em cima do salto
E com alto falante muito confiante, pois é
Foi quando todas percebemos quanto somos diamantes
Tal meu pai Ogum e mamãe Oxum
A pior da escola que não dava bola agora é a número um
A número um
A suprassumo
Aquela que cê tá ligado já tá dominando o mundo

Eu vim pra ficar
Porque meu povo não
Vai mais parar de sonhar
E eu não vou mais me contentar
Com esse lugar de alguém
Que não merece ganhar

Igual Muhammad Ali
Eu vou chegando aqui
Negritude na veia
Valente como Zumbi
A nossa luta é dentro e fora do ringue
Com fé no peito igual a Martin Luther King
Temos orgulho da cor que levamos na pele
Nada tememos, valentes somos Marielle
Somos Mandela, os filhos da revolução
Com nosso sangue, vencemos a escravidão
É capoeira, é samba, reggae, é pagode
Bora Meu Povo, com a gente junto ninguém pode
Bata no peito e se orgulhe da sua cor
E enfrente o ódio, enchendo o mundo de amor

Eu vim pra ficar (pra ficar, pra ficar)
Porque meu povo não
Vai mais parar de sonhar
E eu não vou mais me contentar (não vou mais, não)
Com esse lugar de alguém
Que não merece ganhar

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