Praga

Tranco

Mereces toda culpa que desaba sobre ti
Tua língua virulenta não praguejará mais nada
Teus olhos não merecem o vislumbre do futuro
Declarada aqui tua existência aniquilada
Despencam sobre ti dois mil anos de rancor
Que teus campos apodreçam, que não haja salvação
Que teus filhos testemunhem a ruína de um pai
Por crimes condenado à eterna danação
Nutriste nosso ódio desde o dia em que nasceste
Somos júris de nós mesmos, donos da verdade
Cada vez mais fortes, heróis com as próprias mãos
Tua humanidade condenada pela história

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