No tabuleiro da vida, reina a alma altaneira
No leme, em sua bandeira: Nunca, jamais ser vencida
Piso xadrez, preto e branco
Cada peça no seu canto
Do outro lado da mesa
Quem erguerá a defesa?
Eis que um Rei glorioso muda o que então era regra
Pois num só lance gracioso, em xeque mate se entrega
Leões desistem da guerra, cavalos livres se vão
Bispos com rosto em terra, torres desabam no chão
Veja a rainha altiva, do amor é serva cativa
E as armas usadas pra fazer pás e enxadas
No tabuleiro da vida vence quem não se afadiga
Mas quem confia pra sempre
No Rei que se entrega e vence