Inominável

Tiago Gasta

Sempre que um vento forte vem
Balanços balançam sem ninguém

Sempre que ninguém ta vendo
A goteira pinga, o brinquedo brinca
Tudo move
O invisível toma forma
Elevador fica parado
A planta já crescida
Escada tão vazia
A onda já apagou a areia
Pescador pescado pela sereia
Motocicleta foi no assalto
Borboleta é a flor que cai do alto

Anúncio, prenúncio de coisa nenhuma
Abismo, batismo do inominável
Canção tocada pra ninguém ouvir
Porta fechada deixa de existir

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