A Travessia da Calunga Grande e a Nobreza Negra No Brasil

Thiago Brito

A linda Lua de África
Vai refletir, na tua pele (negra)
Somos herdeiros do Alafin de Oyo
O elo maior com a natuteza
Olhar de serpente, nobreza de raça
Que quebra a corrente e não se entrega não
Tem a valentia de um Leão
Brilhou nos olhos o fogo ancestral
Alumiando o ritual
O céu e o mar, Orum e Aiyê
Se unem pra te proteger

Ôôôô Calunga é dor
É um clamor por piedade
Ê maré! que dança
Ê maré! Balança o tumbeiro
Velho prisioneiro da desigualdade
(Oceano inteiro é pranto de saudade)

O brado de Agotime ecoava
Rainha, Mãe Naê do Agongonô
Galanga virou Chico-Rei
Palmares é o meu Ylê
Tem festa no Quariterê
Seguindo em devoção
Eu vou ao ébano altar da "ginga"
Toque de cabaça enfeitiçado
Eu quero ver o negro ser coroado
No porão da fé ôôô
Leva Afefé, meu afã (pro mar)
E eterniza esse canto Yorubá

Eabadeiaia iaia aiê Eabadeiaia eiaiá
Eabadeiaia iaia aiê Eabadeiaia Bangu vai cantar!

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