A Foice

Tatto Navarro

Inveja torpe, fel e difamação
Malsina a própria prole
Mente narcisa, débil do coração
Semeadura podre

Eu vejo, a Lei vem consagrar a guilhotina
Renascer e resgatar até iluminar
O infinito é amor e paz
Mas agora é degola

Ausente vergonha
Virtude estranha
Buscar culpados pra se esconder
Das próprias escolhas

Veja o nosso orgulho
Os vermes nos túmulos
São depuradores do nosso ser
A foice espera

Eu vejo, a Lei vem consagrar a guilhotina
Renascer e resgatar até iluminar
O infinito é amor e paz
Mas agora é escola

A justiça tarda, mas nunca falha
A colheita vai chegar, a dor desperta
O futuro começa, eu estou em festa

A foice espera
A foice, escola
A foice degola

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