Domingo
Tallibã
Madruga de domingo
Que vira segunda
Inunda as ruas vazias
Não suma
Preciso de ajuda
Bem mais do que bundas
Mas sem companhia
O barco não afunda
Antes que eu me afogue
O porquê é a pergunta
Que responderá o valor de algumas
Ideias passadas, voltar te assusta
O quanto se busca, define quem frustra
O sonhos
Permaneceram
Desenvolveram
Envelheceram
Quantos cresceram
Entristeceram
Entorpeceram
Depois morreram
Logo
Eternizaram
Desabafaram
Se perguntaram
Não encontraram
Se revoltaram, então
Desistir não é falta de amor-próprio
Autocontrole utópico
Seguir mudando o óbvio
Precisarei de um binóculo
Pra ver o futuro ser Tokyo
Duvidar é terapia
Antes não via
Me distância
O que aproxima
A tecnologia
Sempre afasta da minha sincronia
Então vigia
O mau habita
No hábito que não se identifica
Identidade não se faz com dica
Se é de verdade tem quem acredita
Contesto
Confesso
Impeço
Detesto
Expresso
Expressões
E também manifesto
Absorva o verso
Nem te cobro ingresso
Espalhem a mensagem
É tudo que eu peço
Paz