Debaixo do Tapete

Tai Veroto

Eu não quero ser amortecido
A morte simples de a grosso modo não sentir
O peso vivo de uma vida só feliz
E o mesmo caldo entornando em meu nariz
Os versos simples de uma fórmula infeliz
Amansando o canto da paróquia inteira
O doce gosto de viver na geladeira
Amansaram o canto da paróquia inteira
Debaixo do tapete há sujeira, muita sujeira
Me amorteceram, me amorteceram
Me amorteceram e eu engulo o que me derem pra engolir
Me entorpeceram, me entorpeceram
A cara feia se transforma
O sorriso já é norma

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