Profecia Divina

Simão e Sabino

Um velho franzino
Num bairro grã-fino de uma cidade
Com as mãos feridas
Pedia comida estampando humildade

Era Natal
Dia universal da fraternidade
Não teve um cristão
Que desse um pão nem por piedade

E o pobre homem
Já com muita fome no final do dia
Vendo o povo na ceia
De barriga cheia, mas de alma vazia

O velho coitado
Decepcionado com tudo que via
Sentiu que o povo
Na cruz de novo Jesus pregaria

E o velho sem graça
Num banco da praça em prantos caiu
O Nosso Senhor
Falou de amor e ninguém ouviu

Os Dez Mandamentos
E os ensinamentos não há quem seguiu
E no Monte Sinai
Porque o meu Pai novamente pediu

Meu aniversário
Se faz necessário, fui rei dos judeus
Morri na verdade
Pela humanidade e os pecados seus

Fui de lar em lar
Tentando avisar a todos os ateus
Que já estou de volta
Abra sua porta pro Filho de Deus

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