Salgueiro vem aí
Vamos aplaudir Rosa Magalhães
Em sua homenagem, seremos campeões
É hora de conhecer
A delirante jornada carnavalesca
Da professora que não tinha medo
De bruxa, de bacalhau
E nem do pirata da perna-de-pau
Melhor aluna do mestre Pamplona
Na academia veio somar
O carnaval e as belas artes
Com ousadia misturar
Vermelho-e-branco, mistura que deu rosa
O paticumbum da furiosa
Vai dar ti-ti-ti na Sapucaí
Embarque na fantasia pra viajar
Daqui pra lá, e de lá pra cá
No lombo do jegue, ou numa linda carruagem
Sem precisar pagar passagem
Partindo da ouvidor em direção ao porto, vamos navegar
Pelos mares de qualquer continente
Ou na terra Brasilis desse povo contente
Saudando rainhas e reis, negros, índios e plebeus
Entrando na dança
Num belo sonho de adulto ou criança
Em meio a bichos falantes, heróis e vilões
Nos reinos encantados, de milhões ou tostões
Do barroco à modernidade, ilusão ou realidade
Bota água no feijão, tem festa na roça à luz do luar
Traz uma cachaça da cana caiana pra brindar
A rosa dos ventos está de volta ao seu lar
Pede ao pai Xangô, pro nosso torrão amado abençoar
Pede ao pai Xangô, pra nossa décima estrela brilhar