[Enredo: Rita Lee, a Padroeira da Liberdade]
Brilha em sua volta áurea dos anéis de Saturno
Chega com pé na porta onde marcham os coturnos
Gênero que nem se ouvia
A voz da antropofagia
Insurgiu a rebeldia no Brasil
Indomável mutação, agora só vai transcender
No amor e na canção, compõem mania de você
Rosa choque provocante, bruxa da erva tenaz
É ovelha negra, o melindre de mil generais
Uô uô uh, artista plural combativa uô uô uh
Mulher visceral e altiva
Afronta a moral e os bons costumes
Jogando feitiço com lança perfume
Uô uô uh, artista plural combativa uô uô uh
Mulher visceral e altiva
Sua força vocal nenhum macho detém canonizada na Vila Vintém
Nada melhor do que não fazer nada
Bailar contigo num banho de espuma
Em festa o marciano vibra na imensidão
A causa animal uma paixão
Profana candura
O carnaval nos leva loucura
Pela Liberdade
O Rock e o samba se unem a Mocidade
Rogai Rita Lee, oh padroeira!
Ninguém apaga a nossa estrela
Deus me ampare do mal
Perdoe o veneno cruel
De quem não é Padre Miguel