Estácio de Sá 2026 - Diego Nogueira

Samba Concorrente

Do Cantagalo ao Morro de São Carlos
De berço a cultura em suas veias
Blocos, festejos e cordões
Linhagem das mãos negras
A força das tradições
Saravá! Fio de zambi! No ilê estaciano
Da turma que faz samba de sambar
O elo sagrado dos seus ideais
Ecoa a magia dos batuques ancestrais
Gira canjira, baiana que o general chegou
Firma ponto, risca pemba
Que é longa a caminhada
Quem não tem fé, fica na estrada

Odé Komorodè! Kaô kabecilê!
Xangô! Me guia
Sacerdote da paz e do amor
Guardião da bandeira Omolokô

No correr da gira da vida é negro papa!
É negro papa, é negro papa!
Seu verbo é fogo que incendeia nosso chão
Em oratória leva em frente a missão
Fiel à sua casa, herança africana
Leal à sua palavra
Defensor do povo preto de umbanda
Revolta contra a intolerância
O filho, nas águas, deixa seu axé
Coroado pelo brilho da história, mantido de pé
É festa no Orum
De Exu a Oxalá
Alafiou, Orunmilá!

Dobra o couro, batuqueiro, adarrum e ijexá
É o cortejo ao mensageiro de ifá
Oh, pai Ogum, proteja meu canjerê
No terreiro da Estácio hoje é dia de xirê


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