Profano

Lula Queiroga

Quando eu fui cantar rasgado
O rapaz do jornal documentou
Que um infame um imoral
Entrou em cena
Desrespeitando o bonito
Esculhambando o visual
So porque eu entrei no peito
So porque eu entrei na marra
Com a camisa d'alma aberta
E desesperadamente cantei
E lindamente escarrei minha fome
Que e de um mau gosto infame
Sinceramente imoral

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