Noiva
João Víttor
Na penumbra do luar, ela caminha sem destino
Um véu de sombras cobre seu rosto pálido e fino
Seus olhos vazios refletem a solidão
Ecos de um passado perdido em escuridão
Noiva cadáver, dança na escuridão
Seu coração gelado, sem pulsar de emoção
Vestida de saudade, em seu eterno lamento
Um amor morto, em um destino cinzento
Os sinos dobram, anunciando o fim do dia
Ela vagueia entre túmulos, em sua melancolia
Uma promessa quebrada, um sonho desfeito
Em um conto sombrio, onde o amor perece no peito
Noiva cadáver, dança na escuridão
Seu coração gelado, sem pulsar de emoção
Vestida de saudade, em seu eterno lamento
Um amor morto, em um destino cinzento
Noiva cadáver, dança na escuridão
Seu coração gelado, sem pulsar de emoção
Vestida de saudade, em seu eterno lamento
Um amor morto, em um destino cinzento