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Tu, Passos

Januário a Sete Palmos

Medi o tamanho do descaso
Que coube, e assim encomendei pra te dar
Que a ignorância é a desculpa da vaidade
Não é qualquer uma que vai tentar

Não me venhas metido com passado
Ou atenuando aos meus defeitos
Que a amargura é a janela do sossego
Te mostrar, vou te mostrar
Quem canta em sussurros por saudade

Eu já tive quase todos os cansaços
Matei na pele tua uma certeza
O brasão que levanta com os dois braços
Não é mais que um capricho da estupidez

Um sorriso no canto dos lábios
Te deixar, vou te deixar
Eu perdi pro incerto e pro acaso
Me perdoa, se eu nunca mais te achar
Se eu nunca mais te achar