Pescador

Januário a Sete Palmos

Eu que tangi teu asco, pescador
Embora não tenhas visto o que ficou
O que eu vim contar, eu não vi
O que eu perguntar, eu já sei

Medo do mesmo
Eu não vou mudar, eu não vou cansar

Eu protegi teu casco sonhador
Posto que o sonho é finito e sem pudor
E as estrelas são bitucas de cigarro
Não me venhas mentir o que sonhou

Medo do mesmo
Por que andar se sabes dançar?
Por que calar se sabes cantar?

É preciso ser peixe, pescador
Antes de partir outro rasgo
Traz a fim da alegria a quem ficou
E a certeza que o mar são teus braços
É preciso ser peixe
É preciso ser peixe

Medo do mesmo
Eu não vou mudar, eu não vou cansar

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