Os que armam emboscadas para os outros
Caem nas armadilhas que prepararam
Buscam lucro com mãos sujas de sangue
E acham que nunca serão encontrados
Mas toda ganância leva à ruína
Toda pressa em enriquecer apodrece
Quem constrói fortuna com injustiça
Um dia perde o que parece que enriquece
Eles cavam a própria cova sorrindo
Sem ver que o chão está desabando
O fim do perverso é solidão e grito
E a alma vazia vai se calando
Senhor, livra-me do amor ao dinheiro
E ensina-me a confiar no Teu cuidado
Pois quem busca primeiro o Teu reino
Nunca ficará desamparado