Com o frio no meu corpo e esse dia cinzado
As mãos tão roxas sem você do lado
Eu penso em como ajeito, ou se deixo ferrado
Por mais que eu faça, sempre tem algo
Com todo desdenho
Eu sinto que não preciso de alguém
Pra me falar como estar bem
Por mais que as coisas entrem no eixo
Ou que deixem de existir
Peço que faça o seu melhor, que faça por mim
Por mais que eu entre no gelo
Ou que eu tente me arrumar
Pelos mals que eu quero apagar
Com todo desfecho
Eu sinto que não preciso de alguém
Pra me ensinar como estar bem
Por toda angústia que vê em mim
Ou o desejo de me acalmar
Derruba aos cantos pra me matar
E os dias não são calmos
Silenciados por nada, nada demais
Os dias não são calmos
Silenciados por nada, nada a mais