Caçador de Campanha

Gustavo Iser & Comparsa Sureña

Fazia um tempo que a Lua vinha mudando de cara
E a cada dia passado a noite vinha mais clara
Era o recado que o campo pra uma corrida invitava
Já que as mulita e os crioulo o mês de abril engordava

Já de vereda agarremo as precisão da caçada
Duas botella de canha e a pá no ombro escorada!
Pra um caçador de campanha meia palavra é sagrada
É quando o instinto avisa e as trampa já tão armada!

Larguemo de atrás dos cusco que iam mostrando o rastro
Cheirando a graxa escondida na curvatura do casco
Por algum tempo deu certo depois os cusco cansaram
Perdemo cinco mulita porque os tachorro floxaram!

É triste quando o cachorro fica sestroso e não bóca
Porque borracho não deve bracear pra dentro da toca!
É sempre grande o delito onde todos andam al pedo
Por não muito sobra pá e por nada falta me um dedo!

Tragueado metemo os braço mas não pegamo mais nada
Só o perfumoso regalo de uma zurrilha emprenhada
No vai e vem da de corte até saquemo uns peludo
Mas refugamo a bolada que os tipo comem defunto!

Voltemo a toa pras casa qual vara verde no vento
Não semo bom nessa lida mas o que vale é o intento
Hoje só tomamo as canha que esta vida nos entrega
Mas larguemo da caçada pois correr mulita empeda!

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