Adelino (Dona do Mar)

Guma

Imagino um espaço a se flutuar
Amortecendo as dores de sonhar
Periga a vida até fornecer
Uma pseudo tragédia marítima

Seus olhos são mares profundos
E neles eu quero me afundar
Suas mechas refletem o céu lunar
E nelas eu quero me afundar

Navegam até as tempestades
Aderindo a um leme de belezas
Pois entre a lua e teu filho, o mar
Meu corpo quer flutuar

Seus olhos são mares profundos
E neles eu quero me afundar
Suas mechas refletem o céu lunar
E nelas eu quero me afundar

Posso dizer que não consigo
Em terras firmes ancorar
Mas na verdade não quero

Não vou, não vou, não quero
Não vou, não vou, não quero
Não vou, não vou, não quero
Não vou, não vou, não quero
Não vou, não vou, não quero
Não vou, não vou, não quero
Não vou, não vou, não quero
Não vou, não vou, não quero

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