Levanta o pó do galpão, arrastando o pé no chão
Bailanta veia cuiuda, agarrado na crinuda
Gaiteiro bueno e metido, pra deixar tudo entretido
E a peonada messe embalo dança até o cantar do galo
Tranco e balanço de gastá o Taco da bota
Barro vermelho, galpão num fundo de Grota
Um bolicheiro com fama de trovador
E um chinaredo bem loco querendo campear amor
Trago de canha, coragem, tapeado o chapéu na testa
Mês inteiro campo e lida, eu quero, eu quero festa
Quando o fandango é dos bueno, danço até rachar o garrão
Estralho o mango, apeio e tomo conta do salão