O Imaginário

Elcio Senna

Os dias estão correndo, a terra voando, a velocidade da luz encontrou o seu rival!
O imaginário

Sou um capitão de uma nação que beija a minha mão, eu tenho coroa e isso não é à toa
A guerra começa e minhas armas estão no ar, encontram um avião e nele tem uma capitã, que entra como vilã
O inimigo foi abatido e o seu corpo está no chão, o seu sangue rolando na direção da minha mão
Eu não vejo solução, pois é ele a salvação

Os nimigos estão tombando, os prédios desabando, estou no patamar, glorificado seja Deus por devolver o meu lugar
Sou um imaginário que anda sobre as nuvens e corre sobre as águas para ouvir as minhas armas me chamarem de Rei
Sou um imaginário que anda sobre as nuvens e corre sobre as águas para ouvir as minhas armas me chamarem de Rei
Os inimigos não se entregam, tudo deixou de ser normal, agora quem manda é o mal

Eu vou caminhando para mais uma batalha e um soldado diz que não sou o Super Homem, que tudo o bicho come
Tudo é um vai e vem e eu vou mais além, eu não sou de aço e ando passo a passo
Mas sou mais rápido que uma bala e que o Homem de aço

As minhas armas começam a cantar, a escuridão começa a clarear
Eu não vejo mais o chão, estou flutuando no espaço e sua imensidão
Tudo está girando, mas nada está andando, o frio é imenso, as mágoas chegando
A onde está o criador para aliviar a minha dor
Vejo uma luz intensa na minha direção, pai eu vim pra ti buscar
Eu não sou merecedor a quem eu plantei a dor

Sou um imaginário que anda sobre as nuvens e corre sobre as águas para ouvir as minhas armas me chamarem de Rei
Vou para a minha casa ver a minha mulher, procuro nos espaços, mas ela está no seu quarto
Encontro ela na janela a onde costumava a ficar, esperando a minha chegada para eu poder amá-la
Ela se vira na minha direção com uma foto minha na mão, vejo as suas lágrimas correndo pelo chão
Eu me aproximo dela e digo para ela, cadê a minha amada que era um conto de fada
Eu tento tocá-la, mas consigo passá-la, não estou entendo nada e começo a chorar, cadê a minha filha que queria me levar

Sou um imaginário que anda sobre as nuvens e corre sobre as águas para ouvir as minhas armas me chamarem de Rei
Estou sentado perto do meu castelo, minha mulher aparece com um cajado belo, era do seu pai
Ela sempre me lembrava dele e de todo o mal que fiz a ele
Ela vira as costas para o meu Reino, joga o cajado no chão, aqui eu não coloco mais os meus pés não
O Rei desse castelo não foi nenhuma maravilha, destruiu a minha vida e matou a minha filha
Tanto que orei, agora mais nada temerei, pois a morte
É o novo Rei!

Sou um imaginário que anda sobre as nuvens e corre sobre as águas para ouvir as minhas armas me chamarem de Rei

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