Dub Mariachi

Dub Mariachi

Eu vejo o agir dos porcos, na roda dos ratos
Eu beijo meus anticorpos e saio fincado, sim
Segunda, terceira, logo engato a quarta numa quinta-feira
Solidão, angústia, sempre de primeira
Dor que lava a alma descendo a ladeira, vou
Flanando na cidade, quieto, sem alarde, lido, com minhas merda, sim
Não conto com resgate, solidão de praxe, e auto me destruo, sim
Descendo eu me limpo, ontem fui demitido
Por isso desço a serra
Entro em meu labirinto, vou agindo no instinto
Girando nessa terra

Saio da cidade
Curo meu desgaste
Lá não tem nada pra mim
Saio da cidade
Curo meu desgaste
Lá não tem nada pra mim

E a paz não vem nem a pau
Só de frente pro mar, anestesia os problemas, que vou ter que encarar na vida
Com minha mente toda destruída, é o mesmo com a família e eu tô sem perspectiva, pô
Cansado, destroçado, sempre humilhado e nada de exaltação
Não, sei pra onde vou, não, nem o que fazer, sei não
Faço o som pra não puxar o gatilho, não apagar o brilho, nessa vereda
O cara do brilho, a lâmpada acesa, engole o desgosto e surfa na tristeza, vai
Semente disfuncional
Me profetizaram o mal
Não tá legal essa passagem na vida
Passando a navalha
Nessa ferida

Saio da cidade
Curo meu desgaste
Lá não tem nada pra mim
Saio da cidade
Curo meu desgaste
Lá não tem nada pra mim

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