Sangue Sertanejo

Dombar e Domzete

Estou morando novamente no sertão
Muito feliz no lugar que eu fui criado
Fiz o meu rancho do jeito que eu acho bão
Graças a Deus tô vivendo sossegado

Voltar pra roça sempre foi o meu desejo
Eu me cansei do corre-corre da cidade
Tá no meu sangue, sou filho de sertanejo
E aqui no rancho tenho fartura à vontade

Às quatro e meia todo dia tô de pé
Atiçando o fogo pra cozinhar meu feijão
De manhã no meu café
Fruta fresquinha, rapadura e requeijão

Na minha horta ninguém joga inseticida
Somente água e esterco pra adubar
O alimento natural me dá mais vida
Não tem veneno, não preciso preocupar

Lá do paiol vejo meu gado leiteiro
Remoendo na porteira do curral
Dá gosto ver a porcada no chiqueiro
E as galinhas no meio do mandiocal

Quem não conhece vai lá em casa visitar
E ver a bica da água dentro da cozinha
E o monjolo persistente sem parar
Socando arroz ou milho pra fazer farinha

Lá na estância não tem luxo nem riqueza
É um paraíso que reina paz e alegria
Tô respirando ar puro da natureza
E é assim que levo o meu dia a dia

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