Filhos da Evolução

Dido Silva

Quem sou eu pra ser assim
Batendo perna e vivendo o mundo
Um tostão não tenho não mas, canto
Cheguei aqui com tanta força concentrada em mim
E dou pra terra, tiro da terra
Filho da terra eu sou

Das ruelas e becos da Mangueira
Sou a boca que canta
Sou a voz que me resta
Só me restam um surdo e um violão

Quem somos nós de fato
Branco, negro, mulato
Todos são estrangeiros
Todos tão Brasileiros
Filhos da evolução

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