Cárcere

Dialética

Sufocando, caminhando, rumo a destruição
Em meus ombros carrego as sombras de quem só sentiu a dor

Preso em meu próprio cárcere eu vivo a esperar
Preso em meu próprio cárcere eu vivo a esperar
Não posso mais, voltar atrás
Não posso voltar

Neste instante o vento soprou em minha direção
Me trazendo o vazio que construí com as próprias mãos

Vivendo no inverso
Prisioneiro da minha condição
Agora chove lá fora
Gotas da minha solidão

Preso em meu próprio cárcere eu vivo a esperar
Preso em meu próprio cárcere eu vivo a esperar
Não posso mais, voltar atrás
Não posso voltar

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