Silêncio Na Voz

Dheyla Matias

Quando a gente acorda
O mundo ainda é real
Os sonhos se foram
Na teia do consiente

Mesmo que eu corra o
Mais rápido que posso
Meus monstros estão aqui
Sentados ao meu redor

Achando que controlam
(Conforta o confronto diário)
Das coisas de menino
(No adulto que me tornei)

O silêncio que grita pelos meus olhos
Como plastico bola
Nas mãos de uma criança

Alguns de nós não querem parar
Parar para viver
Viver para quê?
Se ninguém pode se vê

As coisas que não pode mudar
Como o bater de asas da borboleta
Perdem o presente que passa tão devagar
Que voa sem saber qual segundo vai acabar

Ou poder entender
Como eu decidi mudar, sofrer
No silencioso da sua voz
Que faz ensurdecer

O silêncio que grita pelos meus olhos
Como plastico bola
Nas mãos de uma criança

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