Rio de Lágrimas

Délcio Tavares

Eram armas de Castela
Contou a velha mestiça
De Portugal também vinham
E a paz nos olhos não tinham

Chereçá Apacuí
Chereçá Apacuí
Nas coxilhas de Marica
Nas serras do Batovi

O rio nasce dos olhos
A luz nasce do olhar
A lágrima dos vencidos
Em vida se transformar

Rio das lágrimas
Rio das lágrimas
Correnteza de tristezas
Quando Sepé chorou

Ameríndio esse rio
É um fio, filete, caudais
A lágrima dos vencidos
Não se chora nunca mais
Não se chora nunca mais
Nos campos meridionais

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