Quando o Samba Era Samba

Chicão Natureza

Ô Portela, vestida em fantasia
Vem na doce melodia
A cultura negra cantar

Lembrando os batuques nos terreiros
Do negro brasileiro
Em sua evolução
Quando o Samba era Samba não se pensava em mutação
Hoje o retrato mudou, o Samba cresce na empolgação

O Negro veio da África para o Brasil
Cheio de balanço no dançar ôô
Mesmo com sacrifício e humilhação
Se superou e sua arte espalhou

É Samba ô, tem Capoeira
De origem africana
Desenhando na poeira
A alegria carioca e baiana

A Abolição acelerou a miscigenação
No Rio de Janeiro
Berço da imigração
Foi o Morro da Conceição, ôô
Foi o Morro da Conceição

Marginalizado o Samba, Deixa Falar
Ô Ismael, ele continua bamba
A Praça Onze volta a embalar

Entre Oswaldo Cruz e Madureira fez a sua capital
Os Baluartes da Portela fizeram a Águia imortal

O Samba não perdeu a ilusão
Hoje é o Bamba na Avenida e no Salão!

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