Há de saber que o som dessa chuva
Atrai os meus ouvidos e o meu coração
Há de dizer que os sons dessa vida
Traem os homens e os seus corações
E só não ter pressa, e só não correr
Tudo vem no tempo, embutido no ser
Há de me ver e ver o que há
Se for preciso andar entre os buracos do chão
É coragem reconhecer que o infinito não é ilusão
Que tudo isso flui, a viagem do são
Não diga que não pode, e mais que querer
Se tudo isso vive não vale a pena morrer
Se tudo isso vive