CID 10 F19.5

Azul Turquesa

E nesta fria noite que começa
Eu caminho sob as luzes dos postes
A árdua esperança em mim que carrega
O canto e coros das aves por estrofes
Agora as vejo negras, pois me cega
Do breu que cresce aqui dentro, dos cortes
Emitindo uma luz fraca bem distante
Que se afunda em minha alma dissonante

Ao meu lado, o parque e dez crianças
Elas brincam, correm, gritam, se escondem
Como se não houvesse um único homem
Aguardando-as, com perseverança
Que talvez pudesse dizer para elas
Que há criaturas habitando as trevas

Mas não é que a inocência é assim?
Os fortes não irão se acanhar
Encorajando quem irá enfrentar
No fim da história, o rei carmesim
Com a espada de prata em suas duas mãos
E que suas mortes não sejam em vão

Mas não é que a inocência é assim?
Os fortes não irão se acanhar
Encorajando quem irá enfrentar
No fim da história, o rei carmesim
Com a espada de prata em suas duas mãos
E que suas mortes não sejam em vão

E que as lágrimas dos entes queridos
De alguma maneira são sim abrigos
Para as almas dos caídos perdidos
Em seus túmulos vão descansar em paz
Para que enfim, não sofrer jamais

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