Paraíso

Avaré e Jataí

Fui buscar lá na floresta
Um lugar de aconchego
Procurei tranquilidade
No sertão que é meu apego
É um paraíso terrestre
Pra quem gosta de sossego
Se o cansaço é eminente
O sono vem de repente
Cochilo tranquilamente
Deitado no meu pelego

Ai, ai, do meu rancho de taboca
Lá na clareira da mata
Admiro o ribeirão
Que nasce lá no grotão
Caindo do paredão
Formando linda cascata

Não menosprezo a cidade
Pois também preciso dela
Mas prefiro meu sertão
Gosto da vida singela
Apesar do desconforto
A vida que é tão bela
Minha grande diversão
Quando beiro o ribeirão
Pesco o tal do trairão
Lá de cima da pinguela

Ai, ai, do meu rancho de taboca
Lá na clareira da mata
Admiro o ribeirão
Que nasce lá no grotão
Caindo do paredão
Formando linda cascata

Em meio tanta beleza
Levo a vida ricamente
Toco viola e faço modas
No meu tempo excedente
Esta vida Deus me deu
Ganhei dele de presente
No trabalho não vacilo
Eu vou firme, não cochilo
Com a mulher e quatro filhos
E meu Deus em nossa frente

Ai, ai, do meu rancho de taboca
Lá na clareira da mata
Admiro o ribeirão
Que nasce lá no grotão
Caindo do paredão
Formando linda cascata

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