Fel

Augustus

O homem por sobre quem caiu a praga
Da tristeza do mundo, o homem que é triste
Para todos os séculos existe
E nunca mais o seu pesar se apaga

Seu rosto moço e já cheio de fel
Assombra por não mais querer
Seu rosto moço e tão cheio de fel
É só mais um que compreendeu

A marcha, a marcha, a marcha, a marcha

O corte é o que importa
A sorte não existe
Sua natureza é morta
E só a mágoa resiste e insiste

Tempo que luz o tempo
Cedo despiu a sina
Medo que vence o medo
Fim que nunca termina

O homem que é triste
Para todos os séculos existe
E nunca mais o seu pesar se apaga

O corte é o que importa
A sorte não existe
Sua natureza é morta
E só a mágoa resiste e insiste

Tempo que luz o tempo
Medo que vence o medo

O homem que é triste
Para todos os séculos existe

Existe

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