Dois Mundos

Augusto Aguieiras

Dois mundos, como duas línguas sem nada em comum
Duas vivências, dois tipos de estímulo

Procure o ponto em comum só pra se descobrir
O estranho no ninho a se divertir, não é mesmo?
O foco da luz a se estreitar, cada vez mais curto
No escuro é difícil se enxergar

Venha, se chegue perto, eu quero lhe mostrar
Tudo que acho certo, e pretendo te ensinar
O nó, o passo, o pulo, o laço, que mais se passar
Cuidado com a altura, não vá se derrubar

Um sonho inalcançável como o fundo do mar
Ao certo é melhor deixar o muro levantar

Tentando trazer uma ideia, uma perspectiva
Uma visão da realidade contra sua opinião
O foco da luz a se estreitar, já não vejo muito
Junto aos vermes vou me enterrar

Venha, se chegue perto, eu quero lhe mostrar
Tudo que acho certo, e pretendo te ensinar
O nó, o passo, o pulo, o laço, que mais se passar
Cuidado com a altura, não vá se derrubar

Lamento, mas já é hora de eu me levantar
Em tempo, cada ferida há de um dia se fechar

Enquanto eu tento me erguer para continuar
A caminhada que sequer sei onde vai chegar
Eu sinto muito que suas pernas não mais te sustentam
Mas sinto mais porque você não quer andar

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