A Paz

Augusta José

Paz é um sonho, um oceano de utopias
Sonhamos e sonhamos com a paz
Noites e noites, dias e dias!
Mas, nunca a paz passará de um belo e risonho sonho
E, cada vez, que acordamos, não a encontraremos
Pois o homem, esses reles e ruim destruidor, não
Sabe viver sem guerras, sem lutas, sem egoísmo
Sem perdão, sem tristezas, sem doenças, sem fome

Enquanto houver no mundo uma criança chorando e implorando por pão não haverá paz
Lábios se beijando sem amor não são paz
Bocas clamando por pão não são paz
Braços naufragando, gritando por socorro não são paz
Pombas brancas voando por cima da Síria, Iraque, Irão
Palestina, Israel, Venezuela, América, Rússia e outros
Que tais, não são paz
Ramos floridos de oliveira em mãos de assassinos
Não são paz
Irmãos de costas voltadas não são paz

É urgente ter esperança e matar tudo o que mata a paz
É urgente inventar a paz

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