Forasteiro de Mim Mesmo

Arthur Victor

Forasteiro de mim mesmo
A procura de um olhar
Pra chamar de lar
Pra repousar

Refém do que se é
Ou do que finge ser
Já nem sabe o porquê
Se têm porquê

De porta em porta
Já não se importa
Se nunca chegar
De porta em porta
Já não importa
Se nunca encontrar

Se encontrar
Me encontrar

Cansado por guardar
Nos passos que andou
A dor de aceitar o que se foi

No mais receia que
No fim só restem nós
Das linhas das memórias
Das histórias

De porta em porta
Já não se importa
Se nunca chegar
De porta em porta
Já não importa
Se nunca encontrar

Se encontrar
Me encontrar

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