Da Terra dos Farol

Arthur Diogo

Adivinha quem voltou, doutor? O pesadelo voltou
A vida não é um filme, não sou ator. Assino, sou um dos autor
Do R.A.P, do CD Secreto, do templo das música secreta
Foda-se que o sistema decreta, aí, verme, sai da reta!
Se foder minha vida era sua meta
Voz pros periculoso, voz, voz pros arrependido
Voz pro assalariado, voz pro operário, pro trabalhador, pra dona de casa
Aí, paquito com gíria de "né não, bonito?", então vaza!
Tamandaré tá em casa
Vacilou, caguetou, aqui leva brasa
A verdade atira e não adianta encobri-la, é a ciência
O homem escapa do tribunal, mas não do da própria consciência
Nem do da divina e não falha na missão
Te apresento a função, função
Cola Josemar, cola Menor
Jairo, Cris, Naldo e A286 Reinaldo
O Nino e o Lan, Wallace, Erinan
Mooca Baixa, Alex e Renan
O Muringa, o Berg, o Jalmir, o Ratinho
O Apolônio, o Betinho, o Japonês, o Wilsinho
O Tiago, o Kbelo, o Daniel, Ramaloucos e Negociadores do Engradado
O João, são vários aliado
Vidro do carro é quebrado, os moleque correm mais que Usain blBolt
Até a polícia procurar, quero ver achar
No Viaduto do Chá, a patrícia foi atender o celular
Um veio, pegou, vem outro em direção contrária, enfiou no bolso
Lá vem o R atrás do pó, da seda
Dispinguelado descendo a milhão a Conde de Sarzedas
A Tático veio e enquadra todo mundo no bar
É meia hora de interrogatório e leva um pra cada canto
Só os de fé na reunião na Tamandaré
Vem a viatura a 10 por hora pra ver qualé que é
Tem passagem? Não! Hoje nem enquadram mais
Aqui é só trabalhador, só mano de paz (isso memo)
Só lugar paradisíaco pela Rua São Paulo, Sinimbu
Na Muniz, na Paim, na Conde, não se esconde
No Glicério. Cê mora no centro, então cê é boy!
Nunca vi boy andar a pé até os 28 e parado por todo tipo de viatura
Quer pagar de quebrada? Enfia o dedo no c!
Cê memo tinha vergonha de onde morava e pra pagar de malandrão
Diz que é considerado, que conhece os ladrão, é o meu ovo!
Na sua quebrada à noite, cê anda com o c na mão
É Glicério, Bela vista e Cambuci
Foi aqui que nasci e cresci
Ouvindo Medalha de Honra com Tróleo e Bruno MC
Diretamente da Terra dos Farol onde o furto domina diz

Soldado não gela na missão
Centro, Zona Sul na função
Celular é furtado à luz da noite ou do Sol
Vidro do carro é quebrado na terra dos farol, então

Soldado não gela na missão
Centro, zona sul na função
Celular é furtado à luz da noite ou do Sol
Vidro do carro é quebrado na terra dos farol, então

Cê me ligou já era! Então, eu tô aqui
Tipo um raro jogador do Glicério, do Cambuci
O que vivi ali, pronto pra jogar
Na Liberdade, Portuguesa, ou sipá, lá no República
Tô desse jeito memo, convocado até o final
Aqui é o Centro de São Paulo com os loko da capital
Baixada do Glicério, SP, São Paulo, 011
5 Equinas, Bueno, é na Tamandaré que cola o bonde
Ouvindo rap, rimando nas ideia de mil grau
Passou mais um correndo (pega o filha da puta aê, mano!) com a bolsa no farol
Aqui o bagulho é louco e a molecada é sem noção
Rouba na Conselheiro e corre pra Barão
Dá munição pra quem gosta de atirar
De vez em sempre, morre um pendurado na janela
Deixa pra lá! Deixa eu voltar
Porque se eu ficar lembrando, não paro de rimar
Aqui na rua, na Baixada do Glicério é assim
Eles não podem ver a função e a polícia no sapatin

Soldado não gela na missão
Centro, Zona Sul na função
Celular é furtado à luz da noite ou do Sol
Vidro do carro é quebrado na terra dos farol, então

Soldado não gela na missão
Centro, Zona Sul na função
Celular é furtado à luz da noite ou do Sol
Vidro do carro é quebrado na terra dos farol, então

Cleibinho, Américo, Negão, Wellington, Mé, Beleza, Carlinhos, Diego, Thiago, Léo, Paulinho, Caveira, Bruno Emanuel, Fabrício, Jabuti, Renato e a todos do Glicério, Liberdade, Aclimação, Bela Vista, Cambuci e Mooca Baixa
Satisfação total! Salve, quebrada!
Arthur Diogo vulgo Hunter da Morte, Tróleo, Bob descanse o gatilho, largue o vício! Paz! (e aê, thiego?)

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