Tudo Dá Certo

Arcadianos

Um amigo me falou
Quando voltou da sua morte
Do sobrenome do amor
E também da sua sorte

Falou do pôr do Sol
E das estrelas às escuras
Da beleza de uma flor
Do tempo e da dor que passou

Quando decifrou as nuvens
Entendendo os seus desenhos
Flutuou sobre as areias
Riscou a linha do tempo

Tudo dá certo quando sentimos de perto
Tudo dá certo quando sentimos de perto

Da visão do mundo
E do que ele conquistou
Do que pretendemos
E do que sou a favor

Sou a favor da natureza
Dos índios e dos pardos
Dos brancos e dos negros
Do amarelo e vermelho

Dos pássaros, dos lobos
Dos anjos e dos loucos
Do canto e melodia
Da prosa e poesia

(Do amor)
Do platônico primeiro
Do Ágape e dos Ludos
Do Eros dia a dia
Do cosmo e da Philia

Tudo dá certo quando sentimos de perto
Tudo dá certo quando sentimos de perto

E falei da dor que sinto
Pelos que morrem de fome
Humanos modernos
Que eternizam o sangue

Do calor que eu sinto
Daqueles que morrem de frio
E sinto desprezo
De quem compartilha o medo

E ficamos em silêncio
Sentimos o minuto
Combinamos em viver
Segundo a segundo
Porque

Tudo dá certo quando sentimos de perto
Tudo dá certo quando sentimos de perto
Tudo dá certo quando sentimos de perto
Tudo dá certo quando sentimos de perto

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