Decretando Destinos
Araruta
Somos malditos espantalhos na visão do rei
Sempre trocando a coroa o resultado é o medo
Ignorando os seus servos impondo suas leis
Em uma jornada de miséria dor e traição
Todo mundo percebe sua sede por poder
Sentenciados a viver sobre suas decisões
Largados ao desprezo por descuido seu
Agoniados e abalados deixados pra morrer
Seu destino será guiado pelas multidões
Aditivados de vingança ódio e frustações
Espumando pela boca até te encontrar
Anestesiados por revolta explosivos no olhar
Quando se nasce e é criado num mundo de perdição
Se aprende desde o berço a maldita lei do cão
Arrastados ao desprezo negando sua dor
Acostumados desde sempre a conviver com o terror
Sua sede por poder é sua agonia criada
Carregada de ambição é o tipo de coisa que mata
Quem decreta seu destino tá ao seu redor
A morte é sua certeza ela vai sugar seu calor
Estar no topo da sua seita não blinda o seu ser
Calcule bem os seus passos sinta medo de viver
A derrubada do covarde que se embrulha do poder
Fica moscando no seu trono, seu rastro vai se perder