Miragem

Apolus

A chuva que lava o meu rosto
suja as minhas mãos
e me molha aos poucos
com frio e solidão.

Queria ter algo quente
para me aquecer
como um corpo carente
que só faz sofrer.

Nas gotas vêm as memórias
que não quero esquecer,
são lendas e histórias
que apenas vou escrever.

/Refrão (2 vezes)/

Um suspiro profundo,
um coração a bater.
Talvez no centro do mundo
pare de chover.
Mesmo sem ter fé nem coragem,
seguirei sob a chuva tua miragem.

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