Varandas

Antonio Carlos Mariano

Das varandas
Eu via um pardal, que detia o mal
Ilusão sem cor
Lira sem cantor
Nas varandas inventava rodas
E eu em mim rodava
Tonta de amor
Qual pião sem direção

Aprender a entregar o viver
Ao florir do amor
Conjugar dor
Ou flor

E de sonhos e ilusões perdidas
Rodou tanto a vida
Que endoidou o amor
Nessa roda
Que agora canta em mim

Aprender a soletrar o viver
Traduzir a voz do silêncio
Na dor

Nas varandas inventava rodas
E, eu em mim rodava
Tonta de torpor

Aprender a se entregar e viver
Entender a voz do silêncio
E da dor
Sorrir

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