Como Não Te Chamar de Rosa?

Antoní Pereira

A mulher lutou com o homem
No decênio Farroupilha
Trouxe a essência da rosa
Várias cores, muitas vidas

O vermelho é fogo ardente
A mulher é sedução
Um amor intenso e vívido
Da coragem e da paixão

Rosa vermelha
Da mulher vivandeira
Nos campos de combate
Lado a lado mui guerreira

A rosa branca
Simboliza a inocência
Da mulher que é estancieira

Esposa, mãe ou filha
Permanecia em casa
Aguardando ansiosa
O desfecho da batalha

E a mulher Farroupilha
Como Anita Garibaldi
Exímia cavaleira
Sempre ativa e muito forte

Com a rosa amarela no cabelo
Giuseppe foi se apaixonar
Da cor do Sol
Mais um motivo pra homenagear a mulher

Eu vou te proteger
No jardim do Rio Grande és a flor
Sou peão rude, tua beleza
É inspiração da natureza

Rosa cor-de-rosa
Mulheres de muita garra
Ainda foram amas de leite
Também eram escravas

Se os homens agissem como você
A guerra seria talvez
Duelos no verbo de convicções
Sem tiro nem sons de canhões

Se o mundo sentisse a candura do amor
Do ventre ao fim da jornada
Copiava a pureza de uma linda flor
Fazia uma nova estrada

Eu vou te proteger
Do jardim do Rio Grande és a flor
Sou peão rude, tua beleza
É inspiração da natureza

Rosa pra uma rosa
De mil encantos
Mulher é vida
Pra ti que eu danço

Mas toda mulher
Tem ao seu lado um peão
Juntos escrevendo a tradição

Mas toda mulher
Tem ao seu lado um peão
Juntos escrevendo a tradição

Mulher

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