Sou um clandestino
Nesse mundo azul
Corro, acordo cedo
Ouço rock e blues
Sou um estrangeiro
Semideus brasileiro
Quem é que vai me traduzir
São os meus segredos
Que revelam prazer
De lutar pela vida, por ela sobreviver
Sou um Clandestino sem passaporte
Espero que me absorvam
No seu leito de morte
Corra da chuva e me aqueço no Sol
Meu amor é plural, singular é o prazer
Decoro na minha mente o dia que vai nascer
Vendo em vídeo cassete, Cazuza pedir para viver
Sou um clandestino sem passaporte
Espero que me absorvam
No meu leito de morte