Cabaça D'água

Alberto Salgado

Se agora no mundo acabasse água de beber
E no fundo de um copo restasse sede de viver

Que que cê ia fazer, camarada?
Que que cê ia fazer?

A vaidade do homem consome
Sede de viver
Tanto pingo que pinga que some
Água de beber

Água de beber, camarada
Água de beber

Águas de março do Rio de Janeiro
Verão em fevereiro lua de Yemanjá

Se não restasse nenhuma cabaça d'água
Que que cê ia fazer?

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