Minha avó plantou, o pé de romã, meu avô acordou bem de manhã
Pra apanhar café maduro do pé, pra apanhar café maduro do pé
Meu avô apanhou frutas no quintal, e pegou lá do pé com pedaço de pau
Uma fruta madura que enfeitava o quintal, passarinho cantor, sábia e pardal
Trança no cabelo, um dente de ouro, um pó de arroz para sua beleza ai, ai
Era nossa alegria era sua riqueza aí como era bonita aquela violeta
Meu avô torrou café pro pilão
Café que era moído e colhido com a mão
Mão de um velho guerreiro mão de um guardião
Mão um de um velho guerreiro mão de um folião
Minha avó chamou para contar história
E o cafuné ainda na memória
Faz me lembrar dos contos da minha senhora
Eu me lembro dos causos da minha dita senhora
Lenha no fogão na panela feijão, um amor protetor que nos dava o pão
Uma casinha simples, um pedaço de chão, e na sala uma voz junto ao seu violão
Cantarola de reis ele sempre cantava junto ao seu violão que ele amava
Canto triste e alegre a vida levava aí
Saudade no peito e um verso cantava, sobre a fé e a vida (hahahaha)
Senhora de aparecida
Com Deus eu me deito
Com Deus me levanto com as graças de Deus e do Espírito Santo