Salve! (part. Rotten Gambit)

Adrian Brito

Um salve pra quem é fora da lei
Dos muros que pintei e as brigas que arranjei

Embriagado de loucura, vida imaculada
Se a vida fosse lucidez do que seria o poeta
Quebrando as leis desde que cheguei nessa vida amarga
Eu tô na pista à mil por hora e nem flecha me pega
E o mundo quis assim, nunca me compreendeu
E marginalizou quem não se submeteu
Se eu invadir o Olimpo eu decapito Zeus
Bebendo o vinho tinto que o ódio entorpeceu

Questiono a minha própria existência
Esse mundo não suporta minha vivência
Essa curva tá saindo da tangencia

Não quero convencer você de nada nessa vida louca
E a partir de amanhã se eu não responder
É que eu desci de tobogã

Um salve pra quem é fora da lei

Andando pelas sombras decaí desse céu
Onde quem questiona é transformado em réu
Virei anjo caído nesse conto cruel
Leis são frágeis projetos, rasgo igual papel
Vivência marginal entre bar e motéis
Entre ruas sombrias, substâncias, stress
Destruindo doutrina entre falsos fiéis
Cartaz de procurado, banheiro de bordéis

Questiono a minha própria existência
Esse mundo não suporta minha vivência
Essa curva tá saindo da tangencia

Não quero convencer você de nada nessa vida louca
E a partir de amanhã se eu não responder
É que eu desci de tobogã

Questiono a minha própria existência
Esse mundo não suporta minha vivência
Questiono a minha própria existência
Esse mundo não merece a minha vivência

Questiono a minha própria existência
Esse mundo não suporta minha vivência
Essa curva tá saindo da tangencia

Não quero convencer você de nada nessa vida louca
E a partir de amanhã se eu não responder
É que eu desci de tobogã

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